sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dissecar uma Nevasca

Concebida na parceria entre artistas brasileiros e suecos, o espetáculo Dissecar Uma Nevasca, que estreou no Sesc Belenzinho em 15 de janeiro, é a primeira montagem da premiada autora Sara Stridsberg no Brasil. Inspirado na história da Rainha Cristina da Suécia (1626-1689), o texto de Stridsberg põe em cena uma Menina-Rei dividida entre o exercício do poder e o desejo de ser ela mesma. A protagonista tenta construir sua verdadeira vida no confronto com as forças mais poderosas, enquanto seu reino e seu universo são soterrados pela nevasca.
A encenação explora a riqueza de referências e influências que nascem do encontro entre culturas distintas. O elenco, formado por atores brasileiros, trabalha em parceria com uma equipe técnica sueca, em encontros alternados em São Paulo e Uppsala, ao longo de 2014. O resultado é uma busca constante pelo diálogo e por estabelecer laços entre mundos separados pela distância, o idioma, o clima e a cultura. O projeto é fruto do encontro entre a diretora Bim de Verdier (que também atua no papel da Rainha-Mãe, Maria Eleonora) e a atriz Nicole Cordery (que interpreta a Menina-Rei).
No cenário concebido por Birgitta Hallerström Wallin, que reproduz em cena uma nevasca explorando tecnologias de projeção de vídeo, a Menina-Rei confronta-se com as forças de seu reino, que tentam constantemente controlá-la: o Poder (André Guerreiro/ Daniel Costa), o Rei Morto (Renato Caldas), Daniel Ortega(Filósofo), Gabriel Miziara (Luve) e Rita Grillo (Belle). A trilha sonora original é composta por Leo Correia de Verdier, compositor sueco-brasileiro que vive em Estocolmo.




Dissecar uma Nevasca cumpre segunda temporada de 05 a 28 de novembro, de quinta a sábado, as 20h na Oficina Cultural Oswald de Andrade, depois de ter realizado apresentações na Suécia, no Stockholm Fringe Festival, e na Dinamarca, no Odin Teatret, durante o mês de outubro de 2015.




Não se brinca com o amor

Co-produção França-Brasil, "Não se brinca com o amor" é uma montagem do texto clássico de Alfred de Musset dirigida por Anne Kessler, da Comédie-Française, com elenco e equipe de criação (cenário, figurino, luz e trilha sonora) brasileiros.
O espetáculo estreou em agosto de 2014 no Teatro da Aliança Francesa, onde cumpriu temporada por dois meses.
Rita Grillo assinou a assistência de direção deste trabalho.

Equipe de "Não se brinca com amor", com Anne Kessler


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ninguém no Plural



Adaptação de quatro contos de Mia Couto para o teatro, Ninguém no Plural é a primeira direção de Rita Grillo. “O Cesto”, “Meia Culpa, Meia Própria Culpa”, “A Despedideira” e “Os Olhos dos Mortos” – publicados no livro “O Fio das Missangas”, são o ponto de partida para a criação do espetáculo, que trata do universo feminino apresentando a história de quatro mulheres e suas relações com seus homens.  Cada conto é um universo de imagens, cheiros e sons. Os quatro universos são costurados ao longo da peça. Cada uma das narrativas é interrompida, dando espaço para outra. Até que, em dado momento, as características em comum entre elas servem como pontos de conexão, transformando-as em uma única história. 
O espetáculo é a primeira produção do grupo As de Fora, fundado pelas atrizes Anna Zepa e Tânia Reis. Tem cenário e figurino da artista plástica Sinhá e trilha sonora original composta pelo músico paulistano Rômulo Fróes.




Ninguém no Plural estreou em agosto de 2013 na sala Beta do SESC Consolação. Cumpriu mais duas temporadas em São Paulo, em abril no Pequeno Ato e em outubro no Armazém Cultural. Participou de diversos festivais, dentre os quais destacam-se a Mostra SESC Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte - CE, e o FestKaos, em Cubatão, onde o espetáculo recebeu os prêmios de melhor atriz (Tânia Reis), melhor cenário (Sinhá) e melhor iluminação (Igor Sane).


Bate papo sobre literatura e teatro na estreia de Ninguém no Plural, no SESC Consolação, com Mia Couto e Gero Camilo:




Equipe de Ninguém no Plural com Mia Couto

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sociedade


Inspirado no conto "Comunidade" de Franz Kafka, o espetáculo trata da dificuldade das relações sociais. Criado a partir de uma construção física meticulosa e pautado pela trilha sonora composta por Ernani Napolitano, o trabalho dirigido por Cíntia di Giorgi foi contemplado pelo ProAC Produção Inédita, e viajou pelo interior do Estado de São Paulo via Circuito Cultural Paulista e Virada Cultural Paulista em 2011.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

France do Brasil

Co-produção entre França e Brasil, este espetáculo uniu artistas de diversos países para discutir a questão da identidade racial.
Dirigido pela francesa Eva Doumbia, o projeto teve três sessões de trabalho entre a França e o Brasil para sua criação, participou da programação do Ano da França no Brasil - 2009 - e cumpriu temporada em São Paulo, no SESC Santana e em Marselha no Théâtre du Merlan (em janeiro de 2010).





segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Qual será o nome do anão?

Inspirado no conto "Rumpelstichen" dos irmãos Grimm, o espetáculo infantil "Qual será o nome do anão?" conta a história de uma camponesa que pede a ajuda de um anão mágico para transformar palha em ouro. Em troca lhe promete seu primeiro filho com o rei. Quando a camponesa se torna rainha e tem um bebê, o anão mágico reaparece para cobrar a dívida.
Cheio de música e brincadeiras, a personagem conta com a ajuda das crianças para descobrir o nome do anão e assim salvar o seu bebê. A trilha sonora original foi composta por Cláudio Alvim e Carlos Sanmartin, e era executada ao vivo pelos atores.
Dirigido por Rita Pisano, "Qual será o nome do anão?" estreou em 2009, no teatro Paulo Eiró. Em 2010 realizou duas temporadas em São Paulo, no SESC Ipiranga e no SESC Vila Mariana, além de diversas viagens pelo interior do Estado de São Paulo, no Circuito Cultural Paulista, Virada Cultural Paulista e unidades do SESC no interior.

domingo, 11 de janeiro de 2015

O Retorno ao Deserto

Co-produção França Brasil, o projeto "O Retorno ao Deserto", de Bernard-Marie Koltès, dirigido por Catherine Marnas colocava em cena um elenco franco brasileiro. Os personagens principais eram divididos entre atores franceses e brasileiros, e todo o espetáculo era falado nas duas línguas, com legendas projetadas no cenário.
Este espetáculo foi criado para o Ano da França no Brasil, estreou em 2008 no Festival de São José do Rio Preto, cumpriu temporada no SESC Vila Mariana. Na França, em 2009 e 2010, foi apresentado no Théâtre de la Ville, em Paris, no Théâtre La Passerelle - Scène National de Gap, e no Teatro de Martigues.
Com a Compagnie Parnas e elenco brasileiro convidado. Rita Grillo assinou a assistência de direção deste trabalho.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Beren e Lúthien

Espetáculo infantil dirigido por Heitor Goldflus para o Cultura Inglesa Festival.
Inspirado em conto de J.R.R. Tolkien a peça infanto-junvenil narra as aventuras de uma elfa e um humano para viverem seu amor.
O espetáculo foi apresentado em 2008, no Teatro da Cultura Inglesa da Vila Mariana.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O que refletem esses pedaços

Inspirado na obra de Ingmar Bergman, o espetáculo de teatro físico dirigido por Nicole Aun divide palco e plateia em dois espaços separados por uma tela e revela ao espectador apenas uma parte daquilo que se passa com uma mulher.
Infância, sexualidade, maternidade, medo, angústia, humilhação, são alguns dos universos pelos quais as personagens transitam, num ambiente onírico e misterioso.
Os filmes de Ingmar Bergman se revelam nas imagens e nos temas que perpassam o espetáculo, e também em alguns dos textos da peça.

Resultado de longa pesquisa e treinamento em teatro físico, "O que refletem esses pedaços" estreou em 2007, no Teatro Martins Pena. Em 2008 cumpriu duas temporadas, no espaço O Lugar da Cia Corpos Nômades e no Centro Cultural São Paulo.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Um ou dois contos



Resultado de pesquisa sobre teatro narrativo desenvolvida no teatro Ágora dentro do projeto "Machadianas", "Um ou dois contos" é inspirado nos contos "O Espelho" e "A Causa Secreta". Dirigido por Luís Eduardo Frin, o espetáculo cumpriu temporada em 2007 no Teatro Ágora.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Les Bonnes

Texto de Jean Genet, "Les Bonnes" é fruto de pesquisa em teatro físico e movimento desenvolvida por Rita Grillo e pela atriz italiana Diletta Mansella, com estímulos da diretora francesa Nathalie Dahan, da bailarina francesa Agathe Dumont e do ator balinês Tapa Sudana.

A peça estreou em Paris, em 2005, no teatro Naxos Bobine, e cumpriu outras duas temporadas no espaço Metaverso, em Roma e no centro cultural Le Barbizon, em Paris.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Antigone

Texto clássico de Sófocles, dirigido por Bérangère Jannelle, Antigone foi resultado de um grupo de pesquisa realizado no Théâtre National de Forbach, no norte da França, com atrizes francesas e brasileiras. O espetáculo foi apresentado em Forbach em 2004.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

As aventuras e desventuras de Maria Malazartes

Com texto e direção de Chico de Assis, o espetáculo da Companhia Ocamorana cumpriu temporada no Teatro de Arena Eugênio Kusnet em 2003.

domingo, 4 de janeiro de 2015

O Adversário


Inspirado no romance de Emmanuel Carrère, o espetáculo dirigido pela francesa Bérangère Jannelle foi criado em colaboração entre o elenco brasileiro, a diretora e o artista visual Stephane Pauvret. Utilizando projeções de vídeo e microfones, o espetáculo conta a história real de Jean Claude Romand, que durante 18 anos levou uma vida dupla, mentido para toda a sua família sobre sua profissão. Ao ser descoberto, ele assassinou seus pais, sua esposa e seus dois filhos.
O espetáculo foi criado em 2002, no Teatro do SESC Anchieta, e cumpriu segunda temporada em 2003, no Teatro da Aliança Francesa.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Missa Leiga

Com texto de Chico de Assis e direção de Marco Antonio Rodrigues, o espetáculo cumpriu três temporadas. Rita Grillo entrou na produção na terceira temporada, no Teatro Sérgio Cardoso.