Adaptação de quatro contos de Mia Couto para o teatro, Ninguém no Plural é a primeira direção de Rita Grillo. “O Cesto”, “Meia Culpa, Meia Própria Culpa”, “A Despedideira” e “Os Olhos dos Mortos” – publicados no livro “O Fio das Missangas”, são o ponto de partida para a criação do espetáculo, que trata do universo feminino apresentando a história de quatro mulheres e suas relações com seus homens. Cada conto é um universo de imagens, cheiros e sons. Os quatro universos são costurados ao longo da peça. Cada uma das narrativas é interrompida, dando espaço para outra. Até que, em dado momento, as características em comum entre elas servem como pontos de conexão, transformando-as em uma única história.
O espetáculo é a primeira produção do grupo As de Fora, fundado pelas atrizes Anna Zepa e Tânia Reis. Tem cenário e figurino da artista plástica Sinhá e trilha sonora original composta pelo músico paulistano Rômulo Fróes.
Bate papo sobre literatura e teatro na estreia de Ninguém no Plural, no SESC Consolação, com Mia Couto e Gero Camilo:
Equipe de Ninguém no Plural com Mia Couto |
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