quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ninguém no Plural



Adaptação de quatro contos de Mia Couto para o teatro, Ninguém no Plural é a primeira direção de Rita Grillo. “O Cesto”, “Meia Culpa, Meia Própria Culpa”, “A Despedideira” e “Os Olhos dos Mortos” – publicados no livro “O Fio das Missangas”, são o ponto de partida para a criação do espetáculo, que trata do universo feminino apresentando a história de quatro mulheres e suas relações com seus homens.  Cada conto é um universo de imagens, cheiros e sons. Os quatro universos são costurados ao longo da peça. Cada uma das narrativas é interrompida, dando espaço para outra. Até que, em dado momento, as características em comum entre elas servem como pontos de conexão, transformando-as em uma única história. 
O espetáculo é a primeira produção do grupo As de Fora, fundado pelas atrizes Anna Zepa e Tânia Reis. Tem cenário e figurino da artista plástica Sinhá e trilha sonora original composta pelo músico paulistano Rômulo Fróes.




Ninguém no Plural estreou em agosto de 2013 na sala Beta do SESC Consolação. Cumpriu mais duas temporadas em São Paulo, em abril no Pequeno Ato e em outubro no Armazém Cultural. Participou de diversos festivais, dentre os quais destacam-se a Mostra SESC Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte - CE, e o FestKaos, em Cubatão, onde o espetáculo recebeu os prêmios de melhor atriz (Tânia Reis), melhor cenário (Sinhá) e melhor iluminação (Igor Sane).


Bate papo sobre literatura e teatro na estreia de Ninguém no Plural, no SESC Consolação, com Mia Couto e Gero Camilo:




Equipe de Ninguém no Plural com Mia Couto

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